O Ministério Público Federal denunciou na última terça-feira (17/8), o jornalista Allan do Santos, do Terça Livre, sob a acusação que ele teria ameaçado o ministro do STF Luís Roberto Barroso.
O motivo da denúncia foi um vídeo publicado em 24 de novembro de 2020 em que Allan chamou o ministro de “um miliciano digital” e também disse para o Barroso “virar homem” e que “está na hora de falar grosso”.
Ao tomar conhecimento do vídeo, o ministro representou ao Ministério Público, solicitando a adoção de medidas cabíveis.
O MPF declarou em um documento que Allan foi além do direito de liberdade de expressão, pois apresenta “designíos claros de ódio e repúdio contra instituições constitucionais e seu representante”.
Observa-se nas presentes declarações postadas pelo denunciado que suas palavras vão além do mero exercício da crítica e opinião, com desígnios claros de ódio e repúdio contra instituições constitucionais e seu representante, e com tom claramente ameaçador, a fim de prejudicar a ordem pública e com a intenção de incutir medo ou pavor na vítima diante de palavras que prometem mal injusto ou grave.
Diz o documento