Na última quinta-feira, 5, o Ministério das Relações Exteriores formalizou o retorno do Brasil à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O retorno ocorre dois anos depois de o país ter deixado o grupo regional, durante o governo Bolsonaro.
O mecanismo é composto por 33 países latino-americanos, e tem como objetivo intensificar a integração regional. O Brasil foi um dos fundadores, em 2008, durante o segundo mandato de Lula. Em 2019, Bolsonaro decidiu deixar o bloco, sob argumento de que a Celac seria um “palco para regimes antidemocráticos”.
O retorno do Brasil a esses grupos de relações regionais é uma das prioridades da política externa brasileira neste terceiro governo Lula.
No final do mês, em viagem a Argentina, Lula participará da 7ª reunião da Celac, em Buenos Aires, depois de um afastamento de quatro anos do Brasil.
“O retorno do Brasil à comunidade latino-americana de Estados é um passo indispensável para a recomposição do nosso patrimônio diplomático e a plena reinserção do país ao convívio internacional”, diz a nota divulgada.