Cumprindo agenda em Davos, na Suíça, para participar pela primeira vez do Fórum Econômico Mundial, o ministro da Fazenda lulista, Fernando Haddad, parece não passar confiança aos investidores.
Haddad se reuniu na última terça-feira, 17, com o presidente da consultoria de risco político Eurasia Group, Ian Bremmer, que logo após se reunir com o ministro lulista, disse que não está confiante em relação ao Brasil.
Bremmer diz em texto que, devido ao apoio popular por margem apertada nas eleições, é possível que Lula não consiga manter a posição condenatória aos atos de 8 de janeiro, uma vez que trata apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, como “inimigos”.
Para o analista, os atos que culminaram no 8 de janeiro e o fato das eleições presidenciais terem sido apertadas contribuem ao pessimismo na situação econômica
— Não será possível manter [a posição condenatória ao 8 de janeiro] em meio à deterioração da economia (e, com isso, sua popularidade) — disse Bremmer em carta.
Não há necessidade de entrar em pânico com o Brasil, mas não estou tão confiante quanto à maior democracia da América do Sul — acrescentou.
