Sem muito alarde, o Brasil suspendeu a produção da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 em outubro do ano passado. A informação, contudo, ganhou mais evidência nesta semana, depois de postagens publicadas nas redes sociais.
O imunizante estava sendo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No início da pandemia de coronavírus, o governo Jair Bolsonaro firmou uma parceria com a AstraZeneca para o produto ser desenvolvido no Brasil. Em 2022, porém, o Ministério da Saúde (MS) não renovou o contrato.
Procurada por Oeste, a Fiocruz disse que a suspensão da produção da vacina da AstraZeneca se deu em virtude da “baixa demanda”. “No momento, Bio-Manguinhos/Fiocruz está produzindo um novo lote de insumo farmacêutico ativo, que permanecerá em estoque”, disse a fundação, em nota.
A Fiocruz garantiu que continua fabricando outras vacinas do Programa Nacional de Imunização do MS.
Dois meses depois do ato, considerando o alto risco de trombose, sobretudo em mulheres, o MS recomendou os imunizantes de vetor viral — como o da Janssen — apenas para pessoas acima de 40 anos.
“Esta coordenação-geral entende ser pertinente atualizar as recomendações de uso das vacinas de vetor viral (Astrazeneca e Janssen), para que, na população abaixo de 40 anos, sejam administradas preferencialmente vacinas contra a covid-19 de plataformas que não sejam de vetor viral”, ressaltou a Saúde.
*Informações Revista Oeste