Deputado português afirma ter sido ameaçado por seguranças de Lula dentro do plenário

Deputado português afirma ter sido ameaçado por seguranças do presidente brasileiro no plenário do parlamento português. O líder do partido de direita português Chega, André Ventura, declarou que um dos seguranças de Lula da Silva o ameaçou com o que parecia ser uma arma. 


“Eu, como político português eleito, fui ameaçado dentro do plenário por seguranças do Lula da Silva. Um deles mostrou-me uma coisa qualquer que devia ser uma arma  como que andava ali e por tanto teve que ir alguém do parlamento português dizer a eles que não é assim. Isto foi o que aconteceu ontem.”, disse Ventura em vídeo que circula nas redes sociais. 

O incidente aconteceu após o partido Chega ter organizado uma manifestação contra Lula no dia 25, em frente ao Parlamento Português, com a chamada “Lugar de ladrão é na prisão”. Ventura tem criticado publicamente Lula e apoiado a reeleição do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O Chega é um partido conservador, liberal e nacionalista, que tem no discurso anti-imigrante um de seus principais alicerces e é a terceira maior força no Parlamento português. 

Ventura disse que Lula deve ser condenado por sua proximidade com a Rússia e pela incapacidade de ver o sofrimento do povo ucraniano, pela sua proximidade com a China, por sua hesitação em condenar as ditaduras sul-americanas que causam dor, pobreza e sofrimento, e acima de tudo, pelo nível de corrupção que representa. 

“Lula da Silva deve ser condenado por sua proximidade com a Rússia e pela incapacidade de ver o sofrimento do povo ucraniano, contrário à diplomacia que Portugal tem feito e bem, no âmbito europeu, pela sua proximidade à China, pela sua hesitação em condenar as ditaduras sul-americanas que tanta dor, pobreza e sofrimento têm causado, mas sobretudo e acima de tudo, pelo nível de corrupção que representa.”, disse.


Em janeiro deste ano, Ventura chamou Lula de “bandido” durante uma sessão no Parlamento português, o que foi considerado ofensivo pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva. 

Ventura apoiou publicamente a reeleição de Jair Bolsonaro no ano passado e agora está organizando uma cúpula mundial da direita em Lisboa no próximo mês, com o objetivo de transformar Portugal em um dos centros mundiais da direita contra o socialismo.

Em maio, Ventura deve receber Bolsonaro e o vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, entre outros nomes da direita em Lisboa, nesta cúpula mundial organizada pelo Chega. 

Fundado em abril de 2019 por Ventura, o Chega, que se define como um partido “conservador, liberal e nacionalista”, tem no discurso anti-imigrante um de seus principais alicerces e é hoje a terceira maior força na Assembleia da República (Parlamento português), com 12 deputados.

Confira a declaração do parlamentar:

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