O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou que a Polícia Federal tome o depoimento de Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, no prazo de cinco dias. A determinação faz parte do inquérito que investiga os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas.
Nesta quarta-feira (15), o ministro também proibiu Monark de disseminar fake news sobre a atuação do Supremo ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estabelecendo uma multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Essa decisão está relacionada à mesma investigação dos atos antidemocráticos.
Monark foi demitido do podcast Flow em fevereiro de 2022 após defender, durante um programa, a existência de um partido nazista, o que é proibido por lei. Na época, ele era um dos maiores youtubers de games do Brasil.
Após a repercussão e as críticas, Monark se desculpou e alegou que estava bêbado quando fez o comentário. Agora, com a determinação do STF, ele terá que prestar depoimento à Polícia Federal no prazo estipulado.
O inquérito dos atos antidemocráticos tem como objetivo apurar as responsabilidades e identificar os envolvidos nas ações que violaram a ordem e a segurança institucional do país. O depoimento de Monark será uma etapa importante para o avanço das investigações nesse caso específico.
O combate à disseminação de fake news e à incitação de atos antidemocráticos tem sido uma preocupação constante das autoridades brasileiras. O uso irresponsável das redes sociais e de outras plataformas para disseminar informações falsas e incitar a violência coloca em risco a estabilidade democrática e a segurança institucional do país. O depoimento de Monark poderá contribuir para esclarecer a sua participação e envolvimento nesses atos.
