O fala do jornalista Paulo Figueiredo foi citada na ação do Ministério Público Federal que pede a cassação da concessão da emissora. Em novembro de 2022 ele afirmou que “ou a gente aceita uma eleição sem transparência, sem legitimidade, sem confiança da população, ou a gente aceita tudo isso, e abaixa a cabeça, ou a gente vai ter guerra civil”, para concluir em seguida: “então que tenha guerra civil, pô!”.
Em nota publicada no seu Twitter, que se encontra bloqueado pelo STF o jornalista alertou sobre uma anormalidade na ordem vigente:
“Vou continuar dizendo que estamos sob um
regime tirânico e que não reconheço autoridade
alguma que possa restringir a minha liberdade de
expressão, garantida por Deus. E que vou até as
últimas consequências para defender este direito,
por todos os brasileiros. Não esperem pedido de
desculpas, retratação. Tudo que eu disse eu diria
de novo e, pior ainda, vou continuar dizendo.
Podem me deixar sem nem um centavo. Podem
me jogar na cadeia de novo. Podem me ameaçar
e me cancelar. Para me calar, só com um tiro na
nuca – que é como todos os outros tiranos
gostam de fazer. Vou morrer uma morte gloriosa
e vou para os braços do Pai com a sensação
de dever cumprido. E, se eu tiver feito um bom
trabalho, minhas filhas continuarão o legado da
minha família.
Viva a liberdade.