Na semana que vem, a CPMI do 8 de Janeiro vai propor um acordo de delação premiada ao ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid. A intenção foi confirmada pela relatora da comissão, Eliziane Gama (PSD-MA), em entrevista à CBN na manhã desta sexta-feira (25).
Esta é a 1ª vez em que um colegiado propõe este tipo de proposta a um depoente e, caso Mauro Cid aceite, pode reduzir sua pena.
Na entrevista, Eliziane explicou que o colegiado aguardará a aprovação em plenário da CPMI, manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu até encaminhei isso para a mesa da Casa para termos uma orientação técnica nesse sentido. É um instrumento relativamente novo, que data de 2013, mas de lá para cá no âmbito de uma CPI não foi implantada, mas há todas as condições para ocorrer e colocaremos à disposição do depoente”, afirmou a relatora dizer que aguarda o aval de Cid.
O tenente-coronel está preso após ser alvo da Polícia Federal (PF) por suposta falsificação de cartão de vacinação. Mauro Cid também é investigado por supostamente vender joias recebidas pelo governo federal por delegações estrangeiras.
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