O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, reafirmou em uma audiência na Câmara dos Deputados que, se a empresa de transporte por aplicativo Uber decidir deixar o Brasil, “o problema é só da Uber”. Marinho enfatizou que acredita que a Uber não pretende sair do país, mas ressaltou que outros concorrentes poderiam ocupar o espaço se isso ocorresse.
Durante a audiência, o ministro revelou que provocou os Correios para que estudassem a criação de um aplicativo de transporte semelhante ao da Uber, mas com um foco mais humano, visando oferecer uma alternativa para os trabalhadores que desejam utilizar o aplicativo sem a pressão do lucro dos capitalistas.
A Uber, presente em mais de 70 países e com mais de 1 milhão de motoristas cadastrados e 30 milhões de usuários no Brasil, continua a ser um player importante no cenário de mobilidade urbana do país. A declaração de Marinho lança luz sobre as discussões em torno da regulamentação e do papel das empresas de aplicativos no mercado brasileiro.