A Justiça espanhola condenou o jogador Daniel Alves nesta quinta-feira (22) a quatro anos e seis meses de prisão por estuprar uma jovem no banheiro de uma cabine privada da Boate Sutton, em Barcelona, na noite de 30 de dezembro de 2022, forçando a vontade da vítima “com uso de violência”.
Na sentença, o tribunal condenou o brasileiro, que já se encontrava em prisão preventiva pelo crime de agressão sexual, a quatro anos e meio de prisão, cinco anos de liberdade vigiada e nove anos de afastamento da vítima, que deve ser compensada ainda com 150 mil euros (R$ 803,9 mil na cotação atual).
No julgamento, que aconteceu entre os dias 5 e 7 de fevereiro, o Ministério Público pediu nove anos de prisão para Daniel Alves, enquanto a acusação particular exercida pela vítima solicitava 12 anos.
O tribunal, que aplicou a hipótese atenuante de reparação do dano, concluiu que está provado que Daniel Alves “agarrou subitamente” a vítima, atirou-a ao chão e, impedindo-a de se mexer, violentou-a, “apesar de a denunciante dizer que não, que queria sair”.
Segundo o tribunal, “para a existência de agressão sexual não é necessário que ocorram lesões físicas, nem que haja provas de oposição heroica por parte da vítima a manter relações sexuais”.
- Exército conclui investigação sobre furto de metralhadoras em SP
- Flavio Dino toma posse hoje como ministro do Supremo Tribunal Federal