Por ordem de Moraes, Filipe Martins vai para presídio da Lava Jato

O ex-assessor para Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, foi transferido da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, no Paraná, conhecido como presídio da Lava Jato. Martins estava preso desde 8 de fevereiro, após ser detido na Operação Tempus Veritatis, que investiga uma “organização criminosa” que visava promover um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.

Em depoimento à PF na quinta-feira (22), Martins negou fazer parte de qualquer plano golpista e ter se ausentado do País em 30 de dezembro na companhia de Bolsonaro, que viajou para Orlando, na Flórida (EUA), sem passar a faixa presidencial à Lula nem reconhecer a legalidade da vitória do petista.

A defesa de Martins argumenta que a prisão preventiva é ilegal e precipitada, e que a medida só deve ser aplicada em casos excepcionais, quando a liberdade em si for um risco. A defesa pondera que não há elementos que justifiquem a prisão preventiva de Martins, e que a medida se configura como um cumprimento antecipado de pena, violando o princípio constitucional da presunção de inocência.


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