EUA: escola é processada ao tratar menina como menino escondido dos pais

Os pais Dan e Jennifer Mead, residentes de Michigan, iniciaram uma batalha judicial contra a instituição de ensino East Rockford Middle School, localizada em Michigan-EUA, alegando que a escola submeteu sua filha de 11 anos a um tratamento inadequado de comportamento de gênero durante o primeiro semestre de 2020.

A família Mead confiavam na escola para cuidar do ensino de sua filha, até que suas expectativas foram abaladas em outono de 2022. Um professor acabou revelando aos pais que a escola estava conduzindo uma transição social gênero com a sua filha, referindo-se a ela com nome e pronomes masculinos. A família ficou chocada com a revelação.

Em dezembro de 2023, o casal ingressou com uma ação na justiça federal americana contra o Distrito Escolar Público de East Rockford, alegando violação de seus direitos paternos.

Kate Anderson, advogada da família, afirmou: “Os pais, e não o governo, têm o direito de orientar a criação, educação e cuidados de saúde de seus filhos”. Ela criticou a conduta da escola, declarando que as informações cruciais foram ocultadas dos pais.

O superintendente do distrito educacional de East Rockford Middle, Steven Matthews, recusou-se a comentar o caso com a imprensa, alegando que o distrito preferia não se pronunciar sobre casos que estão tramitando na justiça, principalmente, quando envolvem a proteção dos direitos do aluno e da família.

Em depoimentos prestados às autoridades judiciais, funcionários da escola revelaram que seguiram apenas a política do distrito educacional ao usar o nome e os pronomes preferidos pela criança, mesmo sem o consentimento dos pais. Outros depoimentos indicam que houve tentativas de “camuflar” o tratamento de transição social que era feito com a aluna de 11 anos, embora a equipe pedagógica da escola tenha negado intenções de esconder tais informações dos pais.

O caso segue ainda na justiça sem um desfecho, mas especialistas da área jurídica que foram ouvidos pela imprensa local, revelam que a escola e a equipe pedagógica violaram a legislação estadual e federal, e que a família tem grandes chances de obter ganho de causa no tribunal.


*Informação Revista Exílio

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