Lideranças petistas classificaram, nos bastidores, como um “fiasco” o ato do Dia do Trabalhador organizado pelas centrais sindicais e pelo governo Lula do qual o presidente da República participou nesta quarta-feira (1º de maio), em São Paulo. Informação do Metrópoles.
O principal aspecto que incomodou caciques e parlamentares do PT foi o esvaziamento do evento, que ocorreu no estacionamento da Neo Química Arena, estado do Corinthians, time de Lula. O próprio presidente reclamou do público pequeno no ato.
“Vocês sabem que ontem eu conversei com ele sobre esse ato, e eu disse pra ele: ‘Márcio (Macedo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência), o ato tá mal convocado. O ato tá mal convocado.’ Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso levar. Mas, de qualquer forma, estou acostumado a falar com 1.000, com 1 milhão, mas também se for necessário eu falo apenas com a senhora maravilhosa que está ali na minha frente pra conversar”, afirmou Lula.
Na avaliação de petistas, o esvaziamento do evento evidencia a necessidade de Lula fazer o mais rápido possível mudanças não só na relação com os movimentos sociais como na “coordenação política” geral de seu governo.