AGU quer saber quem financia os memes sobre ‘Taxadd’

Por meio de uma publicação em seu perfil no Twitter/X, o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, insinuou que a produção e repercussão dos memes do “ministro Taxadd” são financiadas pelos “mais ricos”. A declaração foi publicada na quarta-feira 17.

Messias também disse que os mais pobres não financiariam a “fábrica de memes” e sequer gastariam recursos “atacando quem os defende”. “Vamos aprofundar a justiça fiscal com firmeza e correção”, afirmou.


Os memes que ligam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao crescente aumento de impostos têm viralizado nas redes sociais. De acordo com um estudo da consultoria Arquimedes, as menções aos termos “taxa” e “imposto” já somam 9 milhões. A contagem começou no início do ano.

A análise revela que esses termos ganharam destaque desde maio, período em que o Congresso e o governo federal discutiam a taxa de compras internacionais de até US$ 50. Neste caso, o setor vai ter uma alíquota de 20% a partir de agosto.

Mesmo com o sucesso do “ministro Taxadd”, o PT acredita que o novo apelido do ministro “não vai pegar”. Em um comunicado publicado nesta semana, o secretário de comunicação da sigla, Jilmar Tatto, afirmou que o meme não terá vida longa pois Haddad será conhecido como “aquele que desonerou [sic]”.

Apoiadores e figuras próximas ao governo Lula têm condenado os memes e alegam que a grande repercussão das piadas com Haddad são impulsionadas por agências de marketing e integrantes do suposto gabinete do ódio.

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