O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, recusou as sugestões dos líderes do Brasil e dos Estados Unidos para a realização de novas eleições no país. “Rejeito absolutamente que os Estados Unidos estejam tentando se tornar a autoridade eleitoral da Venezuela”, afirmou Maduro, durante um pronunciamento.
A proposta brasileira, apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sugeria que Maduro convocasse novas eleições, garantindo a participação de todos os candidatos e permitindo a presença de observadores internacionais. Segundo Lula, a participação de “observadores de todo o mundo” seria fundamental para assegurar a transparência do processo eleitoral.
Em entrevista à televisão estatal venezuelana, Maduro destacou a soberania do país e a importância de resolver os desafios internos sem interferência externa. “A Venezuela tem sua própria constituição, e nossos problemas serão resolvidos entre os venezuelanos”, declarou.
Maduro também mencionou a resposta do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro às eleições no Brasil, comparando-a às alegações de fraude feitas por setores da oposição venezuelana. Ele ressaltou que “foi o tribunal do Brasil que decidiu sobre as eleições locais” e reiterou que a Venezuela condenou os atos de violência ocorridos em 8 de janeiro no Brasil, sem se envolver diretamente em questões internas de outros países.
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