“Achava que celular estava seguro com Moraes”, diz pivô da Vaza Toga à PF

O perito Eduardo Tagliaferro, figura central no escândalo conhecido como Vaza Toga, deu seu depoimento à Polícia Federal (PF) na última quinta-feira, 21 de agosto de 2024. Tagliaferro declarou que acreditava que seu celular apreendido estaria seguro sob a custódia do ministro Alexandre de Moraes.

A história foi revelada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, e o site “O Antagonista” denominou o uso do TSE por Moraes fora do rito como Vaza Toga. Tagliaferro ocupava o cargo de chefe do departamento de combate a fake news do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o ano de 2022, e forneceu materiais para inquéritos criminais liderados por Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF).

O Desaparecimento do Celular de Eduardo Tagliaferro

Em maio de 2023, Eduardo Tagliaferro teve seu celular apreendido após ser alvo de um mandado de prisão por violência doméstica. Durante seu depoimento desta quinta-feira, ele revelou detalhes inquietantes sobre a apreensão do aparelho. Ele disse acreditar firmemente que o celular estava seguro, uma vez que havia sido direcionado ao ministro Alexandre de Moraes.

Tagliaferro explicou que questionou seu advogado sobre a situação do aparelho e foi informado que o celular poderia ser restituído. Essa informação causou surpresa ao perito, pois ele acreditava que o dispositivo estava seguro em Brasília.

Quem Vazou as Mensagens da Vaza Toga?

A PF está atualmente investigando quem vazou as mensagens da Vaza Toga. A apreensão do celular de Tagliaferro levantou suspeitas e questões sobre a segurança e integridade das informações contidas no dispositivo.

O perito revelou que, ao ser preso, deixou o celular desbloqueado com seu cunhado, Celso Luiz de Oliveira, para que este pudesse gerenciar as despesas da família através de aplicativos bancários. No entanto, o telefone precisou ser entregue ao delegado José Luiz Antunes na Delegacia Seccional da Polícia Civil em Franco da Rocha, onde permaneceu sob custódia por seis dias.

Qual a Gravidade da Vaza Toga?
O caso Vaza Toga levanta questões perturbadoras sobre a confidencialidade e segurança de informações sensíveis. O escândalo não é apenas uma questão de segurança digital, mas envolve a integridade dos processos judiciais e a confiança nas instituições.

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, o cunhado de Tagliaferro, Celso Luiz de Oliveira, também prestou depoimento à PF. Ele afirmou ter ouvido do delegado Antunes que a ordem de apreensão do celular partiu diretamente de Alexandre de Moraes. Isso adiciona uma camada adicional de complexidade e tensão ao já intrincado caso.

Implicações e Consequências para o Futuro
Os eventos ao redor da Vaza Toga e a apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro geram preocupações sobre como a informação é manipulada e protegida nos altos escalões do poder. A questão da segurança cibernética no contexto de investigações jurídicas é um ponto crítico a ser abordado com urgência.

Com investigações em andamento, o desfecho desse caso pode ter implicações significativas para o futuro das práticas de segurança de informações no âmbito judicial.

Fique atento às atualizações sobre este caso enquanto mais detalhes surgem e novas perguntas são levantadas sobre a integridade e segurança das instituições judiciais no Brasil.

A Vaza Toga demonstra a vulnerabilidade das informações judiciais.
Investigações da PF buscam identificar responsáveis pelo vazamento.
Eduardo Tagliaferro acreditava na segurança do celular com Alexandre de Moraes.
O aparelho esteve sob custódia da Polícia Civil em Franco da Rocha.
O caso levanta questões sobre a segurança cibernética no âmbito judicial.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

x