Justiça do DF revoga prisão de sargento da FAB suspeito de pedofilia

A Justiça do Distrito Federal revogou a prisão do sargento da FAB que foi detido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) durante a megaoperação Terabyte, deflagrada em todo o país para combater a disseminação de pornografia envolvendo crianças.

A Justiça determinou que Patrik Sousa Lima use tornozeleira eletrônica. Apesar da decisão, ele ainda pode estar detido no âmbito da Justiça Militar.

O segundo-sargento da FAB foi detido esta semana, em flagrante, em um apartamento no Cruzeiro, com mais de 5 mil arquivos de pedofilia.

Natural do Rio de Janeiro e atualmente lotado no Distrito Federal, o militar consta no Portal da Transparência do Governo Federal com um salário bruto de R$ 9.206,10.

Além dele, dois homens, de 39 e 59 anos, também foram capturados: um pela Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), no Recanto das Emas, e o outro pela Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), em Taguatinga.

Segundo a corporação, na residência do preso no Recanto das Emas foram encontrados 300 arquivos, e em Taguatinga, mais de 20 mil, todos com pornografia envolvendo crianças. Eles confessaram os crimes, segundo a PCDF.

O criminoso capturado em Taguatinga, contudo, relatou que, além de baixar e armazenar arquivos de pedofilia, participava de fóruns de pedofilia na Deep Web e que as imagens eram feitas em estúdios de outros países.

Agora, as investigações continuam para verificar se os homens transmitiam ou compartilhavam arquivos de pedofilia ou se participavam de grupos de comercialização de tais arquivos.


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