Exonerado após acusações de assédio sexual, o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida avisou previamente aos seus familiares que seria alvo de denúncias graves por parte de pessoas que, de acordo com ele, queriam seu cargo no governo Lula (PT). À época, ele teria reunido mulheres de sua família e alegado que estaria sendo “perseguido” politicamente.
As informações foram reveladas pela coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles. De acordo com ele, após as acusações virem à tona, Silvio teria dito a aliados que se sentiu abandonado por parte de ex-colegas do governo que considerava como amigos, mas que nunca o procuraram depois das denúncias.
Silvio foi demitido do cargo no início do mês de setembro. Uma das vítimas foi a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Ele foi substituído pela deputada estadual de Minas Gerais, Macaé Evaristo (PT).
Nesta quinta-feira (7), a esposa de Almeida, Ednéia Carvalho, rompeu o silêncio sobre o caso. Em publicação nas redes sociais ela defendeu o marido e criticou o feminismo, dizendo que o movimento não a acolheu.