O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, deve passar um pente fino nas Forças Armadas, expulsando militares considerados woke. O termo, que remete à palavra “acordar” em inglês, se refere a pessoas que se dizem preocupadas com injustiças sociais, quando na verdade acabam reproduzindo a própria intolerância que dizem combater, como reflexo da era do cancelamento.
Em junho, o republicano foi perguntado pela Fox News se exoneraria generais adeptos do movimento e respondeu taxativamente:
– Eu os demitiria. Você não pode ter um militar woke – assinalou.
De acordo com informações do portal G1, contudo, nos corredores do Pentágono há a preocupação de que ele estenda sua “faxina” woke para a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Durante seu primeiro mandato, o republicano teve de lidar com resistência por parte do Pentágono a diversos de seus posicionamentos, como por exemplo sua visão crítica à Otan. Parte dos ex-generais e secretários de Defesa de Trump chegaram a classificá-lo como “fascista” e inapropriado para ocupar o posto de presidente.
Atualmente, autoridades norte-americanas afirmam que, em seu novo mandato, a prioridade de Trump será a lealdade. Eles afirmam que o republicano vai expurgar oficiais militares e funcionários públicos de carreira que ele enxerga como desleais.