Os protestos idealizados por caminhoneiros no Canadá estão tirando o sono de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Os caminhoneiros lutam contra a obrigatoriedade da vacina contra Covid-19 e o passaporte vacinal. A manifestação é conhecida como “comboio da liberdade”.
O sucesso da manifestação foi tanto que já está influenciando outros países e, caso os caminhoneiros dos países vizinhos parem, gerara uma crise econômica. Joe Biden está pressionando o país vizinho para ampliar o estado de emergência em Ontário.
Ponto central da tensão, o bloqueio da ponte Ambassador, que liga a cidade americana de Detroit à canadense Windsor, expôs o impacto causado pelo que, inicialmente, o premiê Justin Trudeau descreveu como uma “minoria marginal”. A conexão é um elo vital para a indústria automobilística, irritada com um bloqueio que, após dois anos de pandemia, ameaça gerar desabastecimento e queda nos lucros, destacou a Folha de São Paulo.
A pressão também veio por parte da governadora de Michigan, a democrata Gretchen Whitmer, que pediu que as autoridades “tomem todas as medidas necessárias” para aliviar o bloqueio econômico. “[Essa situação] está atingindo a renda das famílias e as linhas de produção. Isso é inaceitável”, afirmou, em comunicado.
O bloqueio tem custado US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões) em bens comerciais e alimentos todos os dias, segundo cálculos divulgados pelo prefeito Dilkens, que reforçou tratar-se de uma crise nacional.
*Com informações da Folha de São Paulo.