Ex-presidente da Coreia do Sul é preso após semanas de impasse político

O presidente destituído da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, foi preso nesta quarta-feira (15), às 10h33 (horário local), após semanas refugiado em sua residência no centro de Seul. Yoon foi removido do cargo depois de uma polêmica e breve declaração de lei marcial no dia 3 de dezembro.


A prisão ocorreu durante uma segunda operação liderada pelo Escritório para Casos de Corrupção de Altos Funcionários (CIO) e pela polícia, que invadiram a residência do ex-presidente em Yongsan durante a madrugada. A ação foi realizada após uma tentativa anterior de detenção no início do mês, que resultou em confrontos violentos.

Yoon foi levado em um comboio para a sede do CIO em Gwacheon, ao sul da capital, onde começou a ser interrogado. No entanto, o ex-mandatário recusou-se a colaborar.

“Ele está se negando a colaborar”, afirmou um representante do CIO à agência Yonhap. As primeiras duas horas e meia de interrogatório, conduzidas pelo subdiretor do CIO, Lee Jae-seung, não apresentaram avanços.

O CIO tem até 48 horas para interrogar Yoon antes de solicitar uma ordem judicial para prolongar sua detenção. O ex-presidente é investigado por insurreição, devido à sua declaração de lei marcial, e por abuso de poder, acusações que surgiram em meio ao caos político e social que culminou em sua destituição.

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