O advogado Paulo Faria, que defende Daniel Silveira, apontou um erro material na decisão do.ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou a liberdade condicional do ex-deputado.
Silveira está preso em Bangu 8 desde 24 de dezembro do ano passado, em virtude de supostos descumprimentos de cautelares
A argumentação de Moraes, do dia anterior à volta de Silveira ao cárcere e contestada por Faria, é a seguinte: “Estranhamente, na data de hoje, a defesa juntou petição informando que O sentenciado sem qualquer autorização judicial teria estado em um hospital, no dia 21/12, das 22h59 às 0:34 do dia 22/12”.
“O trecho é obscuro, haja vista, inexistir em nosso ordenamento jurídico qualquer previsão para, em emergência médica, em livramento condicional, sábado à noite, com crise renal, teria a obrigação de pedir autorização judicial para ir ao hospital” observou Faria, em embargos de declaração datada de 9 de janeiro. “Ainda, há erro material, pois a data de apresentação das justificativas, ocorreu em 22/12, e não, 23/12, como asseverou. Não há indicação de nenhum dispositivo supostamente violado. o que torna o ato, além de obscuro. omisso, necessitando de esclarecimentos.”