Mais de 50 cidades se interessam em protocolar “Lei Anti-Oruam”

Mais de 50 cidades brasileiras decidiram aderir à Lei Anti-Oruam. O projeto, de autoria da vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil), tem como objetivo proibir shows abertos ao público menor de idade que promovam apologia ao crime organizado.

Entre as cidades que querem fazer o mesmo, estão as capitais Rio de Janeiro, Porto Alegre, Natal, Cuiabá, Belém e outras. O projeto leva o nome do rapper Oruam, que canta músicas repletas de referências ao crime, drogas, prostituição e sexo.


Outros políticos manifestaram interesse no projeto, como o governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL-SC), o senador Cleitinho (Republicanos-MG), o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e os deputados estaduais Guto Zacarias (União Brasil-SP), Sargento Reginauro (União Brasil-CE) e Eduardo Azevedo (PL-MG).

Oruam é filho do traficante Marcinho VP, que está preso desde 1996. Oruam constantemente usa sua visibilidade para fazer manifestações e pedir liberdade para o pai. Nas redes sociais, o rapper se manifestou sobre o projeto de Amanda. Ele disse que é revoltado por ter crescido sem pai e que aceita ser alvo da mídia, que precisa ter um vilão.

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