O Brasil superou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025, conforme dados divulgados por autoridades de saúde. Até o momento, são 668 mortes confirmadas pela doença e 724 óbitos ainda em investigação. A taxa de incidência atual é de 475,5 casos a cada 100 mil habitantes.
Embora os números sejam alarmantes, o cenário ainda está abaixo do registrado em 2024, quando o país enfrentou a pior epidemia de dengue de sua história, com mais de 4 milhões de casos prováveis e 3.809 mortes confirmadas. Naquele ano, o coeficiente de incidência foi de 1.881 casos por 100 mil habitantes.
Em 2025, a maior concentração de casos se dá entre adultos jovens, com destaque para a faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39, 40 a 49 e 50 a 59 anos. As mulheres representam 55% dos infectados, enquanto os homens somam 45%. Quanto à raça e cor, brancos (50,4%), pardos (31,1%) e pretos (4,8%) são os grupos mais afetados.
O estado de São Paulo lidera em números absolutos, com 585.902 casos prováveis. Na sequência aparecem Minas Gerais (109.685), Paraná (80.285) e Goiás (46.980). São Paulo também possui o maior coeficiente de incidência do país, com 1.274 casos por 100 mil habitantes, seguido por Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).
As autoridades de saúde reforçam a importância da prevenção, do combate aos focos do mosquito Aedes aegypti e da busca por atendimento médico aos primeiros sintomas da doença, como febre alta, dores no corpo e manchas na pele.
