O tenente-general Yaroslav Moskalik, uma autoridade de alto escalão do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, morreu em um atentado com carro-bomba nesta sexta-feira (25). A informação foi confirmada pelo Comitê de Instrução da Rússia (CIR), que afirmou que Moskalik faleceu em decorrência da explosão.
Svetlana Petrenko, porta-voz do CIR, detalhou que as investigações preliminares indicam que Moskalik estava em um veículo Volkswagen Golf quando um dispositivo explosivo caseiro foi detonado remotamente. O atentado aconteceu na cidade de Balashikha, nos arredores de Moscou, em um conjunto habitacional destinado a militares reformados.
Fontes dos canais de Telegram Mash e Shot revelaram que a explosão foi causada por um dispositivo montado no carro. Outro canal, o BAZA, sugeriu que o explosivo utilizado foi um botijão de gás com 300 gramas de tricloroetileno. Em resposta ao atentado, o CIR abriu um processo criminal por homicídio e a investigação continua em andamento.
O ataque lembra um incidente ocorrido em dezembro do ano passado, quando o tenente-general Igor Kirilov, chefe da defesa radiológica, química e biológica da Rússia, também morreu em um atentado a bomba. Na ocasião, o presidente russo, Vladimir Putin, classificou o ataque como uma “falha grave” dos serviços de segurança e culpou o serviço secreto ucraniano pela morte de Kirilov.
Ainda não está claro quem está por trás do atentado que matou Moskalik, mas a Rússia frequentemente aponta a Ucrânia e grupos de oposição como possíveis responsáveis por tais ataques a figuras militares e políticas.
