Em abril de 2025, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu retomar a interdição do creme dental Colgate Total Clean Mint. A decisão foi tomada após a Colgate, fabricante do produto, retirar um recurso que havia sido apresentado para suspender a interdição. A ação inicial da Anvisa, ocorrida em março, foi motivada por uma série de relatos de consumidores que experimentaram efeitos adversos ao usar o produto.
Quais foram os impactos relatados pelos consumidores?
Os consumidores que utilizaram o creme dental relataram suas experiências nas redes sociais, mencionando reações alérgicas e sintomas como aftas, dores na língua e nos lábios, além de uma sensação de ardência na boca. Alguns usuários também relataram dificuldades em realizar a escovação dos dentes devido a machucados e feridas causadas pelo produto.
A Anvisa tomou medidas para proteger os consumidores de produtos que possam ser prejudiciais. A interdição inclui a proibição de venda, distribuição e uso do creme dental até que se esclareçam as causas dos efeitos adversos relatados.
Qual é a resposta da Colgate sobre a situação?
A Colgate, em resposta à situação, retirou seu recurso contra a interdição, colaborando com a Anvisa para resolver o problema. A empresa enfatiza que seus produtos são fabricados de acordo com rigorosos padrões de qualidade e segurança. A Colgate também se comprometeu a continuar trabalhando com as autoridades para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o produto.
Além disso, a empresa disponibilizou canais de atendimento para que os consumidores possam obter mais informações e esclarecer suas dúvidas sobre o Colgate Total Clean Mint.
Como os consumidores podem se proteger?
O Procon de São Paulo notificou a Colgate para que forneça informações claras sobre como os consumidores podem identificar os lotes do produto que estão sob interdição. Essa ação visa garantir que os consumidores não utilizem produtos que possam causar danos à saúde.
É importante que os consumidores fiquem atentos às orientações fornecidas pela Colgate e pelas autoridades de saúde, evitando o uso de produtos que possam estar associados a riscos. A colaboração entre fabricantes, autoridades e consumidores é essencial para garantir a segurança e o bem-estar de todos.
