Virginia Fonseca é esperada na CPI das apostas no Senado nesta semana

Com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ausentes do país na maior parte desta semana, a agenda do Congresso Nacional não prevê votações de temas de grande impacto nos próximos dias. No entanto, algumas comissões deverão atrair a atenção.

No Senado Federal, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga possíveis irregularidades ligadas a apostas esportivas tem agendado para terça-feira (13) o depoimento da influenciadora Virginia Fonseca. A expectativa é que ela seja questionada sobre a promoção de diversas plataformas de “bets” em suas redes sociais. Existe, contudo, a possibilidade de que a influenciadora recorra ao STF (Supremo Tribunal Federal) com um pedido de habeas corpus para evitar prestar depoimento.

Ainda no Senado, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) pode retomar, na quarta-feira (14), a análise da proposta que visa extinguir a reeleição para os cargos de presidente da República, governadores e prefeitos. A proposta também prevê a unificação das datas das eleições em todo o país, nos níveis nacional, estadual e municipal, para que ocorram de forma conjunta a cada cinco anos. As mudanças, caso aprovadas, passariam a vigorar a partir de 2034.

Ao longo da semana, a oposição articula a formalização do pedido de criação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) com o objetivo de investigar supostos desvios em contas de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Desde a semana passada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, acompanha a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua viagem pela Rússia e China. O retorno do grupo ao Brasil está previsto para esta quarta-feira.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, tem programada uma viagem para Nova York, nos Estados Unidos, onde participará de um evento empresarial do grupo Lide, com início nesta terça-feira. A ausência do presidente da Câmara levou deputados a adotarem um recesso informal, conhecido como “recesso branco”.


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