Luciene Cavalcante, professora, tem a mesma dúvida e, por isso, acionou o Ministério Público de São Paulo para apurar se houve uso de recursos públicos para custear o advogado do deputado estadual Arthur do Val que atua contra a cassação do parlamentar.


O advogado que assina a defesa prévia do Mamãe Falei, é o Paulo Franco Bueno, chefe de gabinete do vereador Rubinho Nunes.

A professora quer saber se o advogado está sendo pago de forma particular (a correta) ou se está sendo cedido pelo vereador e amigo íntimo do deputado, fazendo mau uso da estrutura do gabinete, podendo ter sido utilizada para “proveito próprio”.

“A situação precisa ser elucidada, pois utilizar a estrutura da Câmara para outros fins é ato de improbidade administrativa. Nós, mulheres, somos a maioria nos serviços públicos e na população, e não vamos aceitar mais esse absurdo de pagar pela defesa desse deputado”, afirma a professora à Folha de São Paulo.

Procurado pela reportagem, Rubinho Nunes disse não haver fundamento na representação. “É apenas retaliação de uma servidora em razão do meu trabalho à frente da reforma da previdência que acabou com privilégios em São Paulo”, sustenta.


*Com informações da Folha de São Paulo

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