Nesta terça-feira (26), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que o petista tenta “construir uma narrativa” que permita seu extermínio. As declarações foram dadas após Lula afirmar que a Câmara dos Deputados já deveria ter cassado o mandato de Eduardo.
As falas de ocorreram durante reunião ministerial. Ele criticou a atuação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro e a classificou como uma das “maiores traições” que um brasileiro já cometeu contra a própria Pátria
– O que Lula está tentando fazer é construir uma narrativa que permita o meu extermínio. Não é coincidência que, um dia antes, um aloprado do partido dele estivesse defendendo o fuzilamento de “traidores”. Toda a construção narrativa do atual regime visa normalizar o extermínio de opositores políticos – disse o parlamentar
Eduardo Bolsonaro está nos EUA articulando sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e outras autoridades. O parlamentar defende que o ministro tem cometido censura e violado direitos humanos no Brasil, promovendo uma perseguição política e judicial contra conservadores
Após a atuação do parlamentar, o governo americano decidiu, além das sanções, tarifar os produtos brasileiros por considerar que o país não respeita a liberdade de expressão e outros motivos, como o julgamento de Bolsonaro.
Leia a íntegra do que disse Eduardo:
A idéia de traição à pátria pode soar caricato aos ouvidos de pessoas normais – e de fato o é. Mas ser caricato não muda seu caráter nefasto. Essa ladainha é uma velha companheira dos regimes de exceção da esquerda, que tratam seus opositores políticos como traidores dignos de fuzilamento.
O que Lula está tentando fazer é construir uma narrativa que permita o meu extermínio. Não é coincidência que, um dia antes, um aloprado do partido dele estivesse defendendo o fuzilamento de “traidores”.
Toda a construção narrativa do atual regime visa normalizar o extermínio de opositores políticos. O próximo passo de uma tirania, quando denunciada internacionalmente, é promover a política de extermínio público dos dissidentes.
Essa retórica tosca de Lula e de sua quadrilha tem exatamente esse objetivo: iniciar a construção dessa narrativa.
Você pode achar exagero – eu sei que parece. Mas, há dez anos, também pareceria exagerado supor que senhorinhas de 70 anos seriam condenadas a 17 anos de prisão por “golpe de Estado”.
Algo não se torna impossível apenas porque você não consegue dimensionar o tamanho do horror que foi planejado para você.