A Justiça Militar determinou a soltura de três dos 15 policiais militares que começaram a ser julgados nesta quarta-feira (10) por envolvimento no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Foram liberados os soldados Julio Cesar Scallet Barbini e Abraão Pereira Santana, além do primeiro-tenente Thiago Maschion Angelim da Silva.
Em maio, 18 policiais militares foram formalmente tornados réus pelo Ministério Público, sendo 15 deles acusados de atuarem na segurança privada de Gritzbach e três por envolvimento direto na execução do crime. A denúncia apresentada à 1ª Auditoria da Justiça Militar inclui os crimes de falsidade ideológica, promoção e integração de organização criminosa armada e organização para a prática de violência armada.
Além do processo na Justiça Militar, os policiais apontados como executores do assassinato já respondem na Justiça Comum pelo homicídio de Gritzbach e do motorista de aplicativo Celso Novais, ocorrido em novembro de 2024. Segundo a investigação, Denis Martins e Ruan Rodrigues teriam efetuado os disparos de fuzil, enquanto Fernando Genauro teria transportado os executores até o local do crime.
A Procuradoria de Justiça Militar, por sua vez, se manifestou contra a revogação da prisão preventiva de outros quatro soldados — Adolfo Chagas, Alef Moura, Erick Galioni e Talles Ribeiro — solicitada pela defesa deles, mantendo-os presos até a conclusão do julgamento.
O caso segue sob investigação, enquanto o processo na Justiça Militar avalia a responsabilidade dos demais policiais envolvidos.