O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a primeira-dama, Melania Trump, participaram nesta quinta-feira (11) de uma cerimônia no Pentágono em homenagem ao 24º aniversário dos atentados de 11 de setembro de 2001. O evento contou também com a presença do general Dan Caine, chefe do Estado-Maior Conjunto, e do secretário de Defesa, Pete Hegseth.
O casal presidencial e as autoridades sentaram-se em um estrado e ouviram atentamente enquanto eram lidos os nomes das 184 pessoas que morreram no prédio do Departamento de Defesa. Após cada nome, soava uma campainha em memória das vítimas.
Durante o início de seu discurso, Trump anunciou que concederá a Medalha da Liberdade póstuma ao ativista Charlie Kirk, assassinado na última quarta-feira enquanto falava em uma universidade em Utah.
“Me complace anunciar que pronto le entregaré póstumamente a Charlie Kirk la medalla presidencial. Se anunciará la ceremonia y solo puedo garantizarles una cosa: tendremos una multitud muy grande. Muy, muy grande”, disse o presidente, em referência à cerimônia.
Trump recordou que o 11 de setembro de 1941 marcou a colocação da pedra fundamental do Pentágono, “então o maior edifício já construído”. Seis décadas depois, acrescentou, “essas mesmas paredes foram marcadas pelo fogo e sacudidas pelo terror” quando um avião sequestrado atingiu o prédio.
“Nossa nação enfrentou cara a cara o mal puro naquele dia em que monstros selvagens atacaram os símbolos da nossa civilização”, declarou.
O presidente descreveu o impacto da tragédia: “Aquele terrível amanhecer de 24 anos atrás parou o tempo. O trânsito se bloqueou, o riso das crianças se apagou, e para quase 3.000 famílias o mundo inteiro desabou em segundos.”
Trump destacou ainda a resposta de Washington aos ataques: “Após os atentados, os Estados Unidos caçaram sem piedade seus inimigos” e fez referência a uma mudança simbólica no Departamento de Defesa, que voltou a ser chamado por seu antigo nome, “Departamento de Guerra”.
Um dos momentos mais emocionantes do evento foi quando Trump relembrou mensagens desesperadas enviadas por vítimas às suas famílias minutos antes de morrer:
“‘Faça o bem, se divirta, te amo. Nos veremos de novo’, disse Bryan Sweeney à esposa antes que o voo 175 atingisse a Torre Sul.”
“‘Te amo, mamãe’, disse Renee, passageira grávida do voo 77, antes que o avião colidisse com o Pentágono.”
“‘Há gente pulando dos andares superiores. Se eu sair daqui, será um milagre. Te amo, cuide de Caitlin’, foram as últimas palavras de Tom McGinnis à esposa, do 92º andar da Torre Norte.”
O ato de homenagem terminou com uma mensagem de unidade e patriotismo:
“‘Sempre honraremos nossos heróis. Defenderemos a nação que eles serviram, os valores que defenderam e a liberdade pela qual morreram. Unidos, com um só coração, uma só bandeira e um glorioso destino sob Deus Todo-Poderoso, seguiremos em frente.’”