Padilha rebate Trump e nega relação entre paracetamol e autismo

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, respondeu nesta terça-feira (23) às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que associou o uso de paracetamol ao autismo em crianças. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Padilha classificou a fala como desinformação perigosa e reafirmou a segurança do medicamento.


“Não existe nenhum estudo que comprove uma relação entre paracetamol e Tylenol com autismo. Esse tipo de mentira coloca a sua vida e a vida do seu bebê em risco. A Organização Mundial de Saúde, a Anvisa, as principais agências internacionais de proteção à saúde, já deixaram claro que o paracetamol é uma medicação segura. Aliás, o autismo foi diagnosticado e identificado muito antes de existir paracetamol em Tylenol”, disse o ministro.

O Ministério da Saúde também se manifestou em nota oficial, classificando como “infundadas” as informações que associam o uso do medicamento ao autismo. A pasta destacou que a difusão desse tipo de narrativa pode gerar pânico e recusa de tratamento em gestantes, comprometendo a saúde de mães e filhos.

Segundo a nota, o paracetamol é um fármaco amplamente estudado e com evidências robustas sobre sua eficácia e segurança. A pasta ainda reforçou que todo medicamento deve ser utilizado sob orientação médica ou farmacêutica, para garantir os resultados esperados e evitar efeitos indesejados.

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