A escolha de Bad Bunny como artista principal do show do intervalo do Super Bowl gerou críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que manifestou surpresa e desaprovação em relação ao reggaetonero porto-riquenho.
“Nunca ouvi falar dele, não sei quem é, não sei por que o escolheram para o show do Super Bowl, é uma loucura. E depois colocam a culpa em um promotor contratado para trazer entretenimento. Me parece totalmente ridículo”, afirmou Trump, criticando a presença de Bad Bunny no evento.
A postura crítica do artista latino-americano em relação a Trump e às suas políticas é pública e constante, o que intensificou a polêmica após o anúncio de sua participação no Super Bowl. O fato de que as músicas de Bad Bunny são interpretadas exclusivamente em espanhol, e não em inglês, também gerou debate entre apoiadores do movimento MAGA.
Durante seu recente monólogo no Saturday Night Live, o próprio cantor ironizou as críticas: “E se vocês não entenderam o que acabei de dizer, têm quatro meses para aprender”, brincou Bad Bunny.
A confirmação de que a superestrela porto-riquenha comandará o show do intervalo em fevereiro de 2026, no Levi’s Stadium, casa do San Francisco 49ers, trouxe à tona discussões sobre diversidade cultural e política migratória nos Estados Unidos.
Bad Bunny, de 31 anos, é um crítico aberto das políticas de Trump, incluindo as operações do ICE voltadas para conter a imigração ilegal.
Em entrevista sobre a apresentação do cantor no Super Bowl, Trump aproveitou para manifestar insatisfação com a recente alteração na regra de chute inicial da NFL, implementada para aumentar a segurança dos jogadores e tornar os retornos de chute mais atrativos para o público.
A relação de Trump com o futebol americano é antiga. O presidente já relatou ter praticado o esporte no colégio, embora tenha seguido outros caminhos posteriormente. Ao longo dos anos, ele participou de diversos jogos importantes da NFL e do futebol americano universitário, incluindo o Super Bowl LIX, entre os Kansas City Chiefs e os Philadelphia Eagles.
Desde seu retorno à Casa Branca, Trump mantém presença ativa em eventos esportivos de grande destaque, como o Super Bowl LX, as 500 Milhas de Daytona, o UFC 314 e 316, o campeonato de luta livre da NCAA, a final do Mundial de Clubes da FIFA, a final do US Open, um jogo entre Yankees e Tigers e a Ryder Cup em Bethpage, onde a Europa venceu os Estados Unidos por 15 a 13.
Ainda não há confirmação se Trump viajará a Santa Clara no próximo ano para assistir ao show do intervalo protagonizado por Bad Bunny.
Trump critica escolha de Bad Bunny para o Super Bowl
