O ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, estaria cogitando seguir os passos de seu colega, ministro Luís Roberto Barroso, e anunciar aposentadoria antecipada da Corte, segundo informações apuradas pelo jornalista Claudio Dantas.
Em seu site, o comunicador reportou que a magistrada confidenciou a possibilidade a amigos e teria dito que sua saída pode ocorrer ainda durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se encerra em janeiro de 2027. Pelas regras vigentes, a ministra tem direito a permanecer no cargo até 2029, quando completa a idade limite de 75 anos.
Entre os motivos da decisão de deixar o posto mais cedo, estaria o desgaste emocional inerente ao cargo. A magistrada, que teve seu visto estadunidense revogado em meio às sanções contra autoridades brasileiras, também temeria virar alvo da Lei Magnitsky, tal como ocorreu com o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci.
Cármen Lúcia foi a responsável por dar o voto decisivo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais réus do chamado núcleo crucial da suposta tentativa de golpe de Estado. Conforme informou o presidente dos EUA, Donald Trump, um dos motivos para as retaliações por parte dos EUA seria justamente uma “caça às bruxas” contra a direita no Brasil.
De acordo com interlocutores da ministra, Cármen tem buscado práticas espirituais a fim de reduzir o desgaste emocional envolvendo sua atuação na Corte, entre elas, o método do Reiki: uma terapia alternativa japonesa que envolve a imposição de mãos para canalizar a “energia vital universal”, promovendo assim um equilíbrio físico, emocional e mental.