O advogado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Martin de Luca, criticou nesta quinta-feira (30) as instituições brasileiras, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele insinuou que os tribunais estariam agindo de forma a beneficiar o crime organizado.
Os comentários de De Luca foram feitos após a megaoperação comandada pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, na última terça (28), que terminou com 121 mortos. Em seu perfil na rede social X, ele compartilhou algumas reportagens brasileiras e comentou:
– Dois ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil, @gilmarmendes e @FlavioDino, criticaram publicamente a grande operação do Rio contra o Comando Vermelho, um dos sindicatos do crime mais violentos da América Latina, apenas um dia depois de ter acontecido.
O advogado afirmou que os magistrados demonstraram preocupação com supostos excessos da polícia, e não com os civis afetados pela violência das facções. —
– A preocupação deles não era com os civis encurralados por gangues que usavam drones, granadas e fuzis. Nem pareciam preocupados com o fato de os criminosos estarem de posse de fuzis do Exército venezuelano.
Ele também criticou a postura do Judiciário ao interferir em decisões de segurança pública.
– Quando os juízes se preocupam mais com as autoridades do que com os criminosos, algo fundamental se rompeu. A crítica feita por esses juízes a uma operação da polícia estadual altera o cálculo de risco para quem está na linha de frente. Isso significa menos batidas policiais, resposta mais lenta e fortalecimento das organizações criminosas.
Em outra publicação, Martin de Luca elogiou o governador Cláudio Castro e sugeriu perseguição política.
– Um dia depois de o governador do Rio @claudiocastroRJ liderar a maior operação do Brasil contra o Comando Vermelho, grupo que os EUA estão considerando designar como organização terrorista estrangeira, o TSE, composto por ministros do STF, repentinamente marca seu julgamento para possível destituição do cargo.
Ele ainda afirmou ainda que o governo federal seria relutante em enfrentar o crime.
– O governador do Rio é um dos poucos dispostos a enfrentar o crime organizado, algo que o governo federal parece relutante em fazer. O Brasil não pode derrotar o crime organizado se suas instituições punirem a coragem e recompensarem a paralisia.
 
			 
							 
							