A Polícia Civil de São Paulo realizou, na manhã desta terça-feira (4), a fase final da Operação Mobile Strike, destinada a desmantelar uma organização criminosa especializada na receptação qualificada de celulares roubados e furtados. Durante a ação, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão e diversos mandados de prisão temporária em cidades da Grande São Paulo, incluindo São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá, Suzano e Hortolândia.
Segundo a investigação, a quadrilha possuía estrutura hierarquizada, com divisão de funções que ia desde os “roubadores” até intermediários e revendedores, incluindo remessas de celulares para o exterior. Estima-se que o grupo movimentasse entre 20 e 30 aparelhos por dia, evidenciando o alto lucro obtido e o impacto direto na segurança urbana.
“Ao atacar os elos responsáveis pela circulação e revenda dos aparelhos, buscamos enfraquecer não apenas essa organização, mas também as conexões que mantêm vivo o mercado paralelo de celulares roubados”, afirmou a Polícia Civil.
Cerca de 110 agentes participam da operação, que é a segunda fase de uma ofensiva mais ampla contra redes criminosas envolvidas na cadeia de receptação e revenda de celulares, um mercado que também alimenta outros crimes patrimoniais, como furtos e roubos violentos.
A ofensiva foi coordenada pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat), com apoio da Divisão de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos e Cargas (Divecar) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo. Todo o material apreendido e os suspeitos detidos estão sendo encaminhados ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) para os procedimentos cabíveis.
