Rubio defende operações militares dos EUA contra o narcotráfico

Durante a reunião do G7 em Niagara-on-the-Lake, no Canadá, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, reforçou que as operações militares norte-americanas contra o tráfico de drogas no Caribe são legítimas e não violam normas internacionais.


Rubio afirmou que ninguém o questionou diretamente sobre a legalidade das ações nem discutiu o tema oficialmente nas reuniões.

“Ninguém discutiu isso comigo”, afirmou. “Ninguém na reunião discutiu isso, não comigo. Talvez tenham discutido entre eles, mas não foi tratado em nenhuma das reuniões que tivemos, nem ontem à noite, nem hoje.”

Durante o encontro, Rubio também se dirigiu a integrantes da União Europeia, ressaltando que o bloco não tem competência para definir normas internacionais ou interferir em decisões de segurança nacional dos EUA.

“Os Estados Unidos estão sendo atacados por organizações criminosas terroristas em nosso hemisfério, e o presidente (Donald Trump) está respondendo em defesa do nosso país”,


O secretário ainda negou qualquer ruptura no compartilhamento de informações com o Reino Unido.

“Nada mudou que possa impedir a capacidade dos Estados Unidos de agir”, destacou. “Continuamos a manter uma parceria muito forte com o Reino Unido.”

Rubio fala sobre Nicolás Maduro

Rubio destacou que o tráfico de drogas é uma ameaça concreta na região, mencionando que a entrada de substâncias como heroína, cocaína e fentanil tem impactos graves para os EUA.

Ele reiterou que as autoridades norte-americanas veem o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela, como uma organização criminosa e que a Justiça dos EUA continua procurando Maduro.

“Eles não têm um governo legítimo; é uma organização de narcotráfico”, afirmou. “O principal problema é que o chefe desse regime ilegítimo foi indiciado pelo sistema judiciário dos EUA. Esta é uma operação concreta contra o narcotráfico.”

Além dos representantes dos países do G7, participaram da reunião a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e ministros de Ucrânia, México, Austrália, Índia, Arábia Saudita, Coreia do Sul e África do Sul.

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