Trump confirma que viajará para se reunir com presidente chinês

Nesta segunda-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que viajará a Pequim em abril do ano que vem para se reunir com o mandatário chinês Xi Jinping, a quem convidou para uma visita de Estado a Washington. O republicano se manifestou por meio de sua rede, a Truth Social.

Trump relatou que teve um “excelente” telefonema com o presidente da China.


– Acabei de ter uma excelente conversa por telefone com o presidente Xi, da China. Conversamos sobre vários assuntos, como Ucrânia e Rússia, fentanil, soja e outros produtos agrícolas, etc – escreveu.

Trump, que se reuniu com Xi em outubro, na Coreia do Sul, e já havia adiantado sua intenção de visitar a China.

– O presidente Xi me convidou para visitar Pequim em abril, o que eu aceitei, e retribuí. Ele será meu convidado em uma visita de Estado aos Estados Unidos no final do ano – diz ainda o post do presidente americano, nesta segunda-feira.

Este é o primeiro convite que Trump faz para uma visita de Estado em seu segundo mandato, o mais alto nível de honras que um líder estrangeiro pode receber na Casa Branca, que inclui uma cerimônia pomposa de boas-vindas e um jantar de gala.


Trump, que destacou que a relação entre Estados Unidos e China é “extremamente sólida”, afirmou que o telefonema serviu para dar continuidade à “reunião bem-sucedida na Coreia do Sul há três semanas”.

– Desde então, ambas as partes alcançaram avanços significativos para manter nossos acordos atualizados e precisos. Agora podemos nos concentrar no panorama geral – analisou.

De acordo com as informações da ligação divulgadas pela agência estatal chinesa Xinhua, Xi defendeu durante a conversa com Trump que o retorno de Taiwan à China é uma “parte importante” da ordem internacional após a Segunda Guerra Mundial.

As palavras de Xi foram proferidas depois de o governo chinês ter advertido os Estados Unidos na sexta-feira passada que Taiwan — uma ilha que se governa de forma autônoma desde 1949 — é a sua “linha vermelha inviolável”, após a aprovação pelos Estados Unidos da possível venda a Taiwan de peças sobressalentes e peças de reparação para aeronaves militares no valor total de US$ 330 milhões.

As autoridades de Pequim consideram Taiwan uma “parte inalienável” do território chinês e não descartaram o uso da força para concretizar a “reunificação” da ilha.

Essa questão ficou fora da mesa da reunião que Trump e Xi tiveram no dia 30 de outubro em Busan, na Coreia do Sul, na qual concordaram com uma redução das tarifas americanas sobre a China, a suspensão das restrições chinesas à exportação de terras raras e um acordo sobre a compra de soja americana.

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