O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) definiu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o representante da direita na eleição presidencial de 2026. A escolha foi anunciada pelo próprio senador em suas redes sociais, onde ele confirmou ter recebido do pai a missão de disputar o Palácio do Planalto.
“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, escreveu Flávio no X (antigo Twitter).
O senador também publicou uma longa mensagem em que critica o cenário atual do país e afirma que não pretende “assistir passivamente” ao que descreveu como um período de “instabilidade, insegurança e desânimo”.
Em sua postagem, Flávio declarou:
“Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo. Eu não vou ficar de braços cruzados enquanto vejo a esperança das famílias sendo apagada e nossa democracia sucumbindo. O nosso país vive dias difíceis, em que muitos se sentem abandonados, aposentados são roubados pelo próprio governo, narcoterroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais!”
Tarcísio deixa de ser cotado para 2026
Antes da decisão, o nome mais cotado para suceder Bolsonaro era o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), preferido por setores mais ao centro do espectro político. Com o anúncio de Flávio, Tarcísio deve concentrar esforços na tentativa de reeleição ao governo paulista em 2026.
Contexto: Bolsonaro segue preso
A escolha ocorre em meio à prisão do ex-presidente, condenado a mais de 27 anos por liderar uma tentativa de golpe de Estado. Bolsonaro está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília desde 22 de novembro.
Eis a íntegra da declaração de Flávio Bolsonaro:
É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação.
Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo.
Eu não vou ficar de braços cruzados enquanto vejo a esperança das famílias sendo apagada e nossa democracia sucumbindo.
O nosso país vive dias difíceis, em que muitos se sentem abandonados. Aposentados são roubados pelo próprio governo, narco-terroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais!
Mas eu creio em um Deus que não abandona nossa nação.
Eu creio que Ele levanta pessoas e inicia novos tempos quando o povo clama por justiça.
Eu creio que nenhum cativeiro é maior do que o poder de Deus para libertar.
Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão.
E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada.
Que Deus abençoe o nosso povo!
Que Deus abençoe o nosso Brasil!