O ex-deputado Jean Wyllys (PT) afirmou, em uma publicação nas redes sociais, que sua indicação para um cargo na Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) foi sabotada por “homofobia”. Wyllys, que retornou ao Brasil após um período na Espanha, seria integrado à equipe de comunicação coordenada pelo ministro Paulo Pimenta. No entanto, um recente embate nas redes sociais entre Wyllys e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), colocou sua nomeação em dúvida.
Em resposta à decisão do governo Lula de encerrar o modelo cívico-militar nas escolas, Leite declarou que manteria tal sistema em seu estado. Wyllys, em resposta, fez comentários sobre o governador, sugerindo que sua decisão era influenciada por “homofobia internalizada”. Os comentários geraram uma ordem judicial para que Wyllys removesse a publicação e, posteriormente, um processo criminal por injúria.
Essa afirmação de Wyllys aponta as tensões internas dentro do PT, já que apoiadores do presidente, incluindo o próprio Wyllys, têm expressado insatisfação com críticas vindas de membros do próprio partido nas redes sociais.
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