Adrilles chega para implementar as escolas cívico-militares em São Paulo

A polêmica sobre a introdução das escolas cívico-militares tem mais um capítulo. Após o programa ser aprovado na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), com 54 deputados estaduais votando a favor do projeto e 21 sendo contrários, o programa das escolas cívico-militares virou lei ao ser sancionado pelo governador Tarcísio no dia 27 de maio de 2024. Porém, o desembargador Figueiredo Gonçalves, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu o pedido da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e suspendeu essa lei em 6 de agosto de 2024, sob a alegação de que não seria constitucional policiais militares fazerem o papel de monitores de alunos nas escolas, sendo um desvio de função, apesar desse modelo de gestão escolar já está em andamento e com muito êxito, no Paraná, por exemplo. Alguns meses depois, no dia 26 de novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou a decisão do TJ-SP, através do ministro Gilmar Mendes, sob a alegação de que uma ação similar estaria tramitando no Supremo e, portanto, não caberia ao TJ-SP decidir sobre o assunto.

Em meio a essa novela, o vereador recém-empossado em SP, Adrilles Jorge, e o deputado estadual tenente Coimbra anunciaram, após reunião com o secretário executivo de Educação do Estado de SP, Vinicius Mendonça Neiva, que haverá, sim, escolas cívico-militares não só na capital paulistana, mas em todo o estado. A promessa do governador Tarcísio é retomar o projeto em 2026, talvez aguardando a decisão final do STF sobre o tema e utilizando o ano de 2025 para fazer a consulta pública sobre a opinião pública, como previsto na lei e aumentando o engajamento da população no projeto, já que a popularidade da implementação das escolas cívico-militares é a grande força para que haja um desfecho favorável ao vereador Adrilles e ao deputado Coimbra.


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