O advogado Ariel de Castro, ex-secretário dos Direitos da Criança e do Adolescente, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos, comentou sobre as denúncias de assédio moral e sexual contra o ministro Silvio Almeida. Ele expressou alívio pela revelação dos fatos.
“Eu soube que muitos colegas que iniciaram comigo deixaram o ministério por desrespeitos do ministro”, disse Castro ao portal Metrópoles.
Os casos de assédio moral e sexual vieram à tona na quinta-feira 5. Entre as supostas vítimas de assédio sexual estaria a ministra da Igualdade Racial do governo Lula, Anielle Franco.
A exoneração de Castro, que ocupou o cargo por menos de cinco meses, ocorreu depois de uma série de desentendimentos com o ministro. O advogado declarou que, à época, Almeida ficou “melindrado” por ele ter participado de uma reunião com a primeira-dama Janja da Silva sem a presença do titular da pasta.
“Quando saí, em maio, fiquei sabendo que Silvio e alguns dos assessores, a mando dele, justificaram que eu não teria competência e que era insubordinado, porque não aceitava ordens de um ministro negro, dando a entender que eu seria racista”, revelou. “Sofri muito com isso. Mas agora a verdade apareceu, e o país todo sabe quem ele é”, declarou o advogado. “Hoje estou aliviado”, acrescentou Castro.
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