A Marinha do Brasil colocou, nesta quinta-feira (12), veículos blindados para circular no entorno do Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte do Rio de Janeiro, após a capitão de mar e guerra e médica Gisele Mendes de Souza Mello ser baleada e morta dentro da unidade.
Gisele foi atingida por um tiro na cabeça na manhã da última terça (10). Na ocasião, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Complexo do Lins realizavam uma operação e entraram em confronto com criminosos da Comunidade do Gambá.
– No intuito de garantir a segurança da tripulação e usuários do Hospital Naval Marcílio Dias, a Marinha do Brasil exercerá ação de presença com meios de fuzileiros navais, na área sob sua jurisdição, adjacente àquela organização militar, até o limite máximo de 1.320 metros do seu perímetro, conforme amparo legal – afirmou, em nota, a Marinha.
Além de médica geriatra e capitão de mar e guerra, Gisele era superintendente de saúde do hospital. A militar foi socorrida pelos próprios colegas após ser baleada e passou por uma cirurgia, mas não resistiu. De acordo com as informações da Marinha, ela participava de um evento no auditório da Escola de Saúde do hospital naval quando foi baleada.
Em nota, a Secretaria de Estado da Polícia Militar informou que a UPP Lins realizava uma operação nas comunidades do Complexo do Lins quando, na Comunidade do Gambá, os policiais foram atacados por criminosos. Não foi identificado, até o momento, a quem pertencia a arma de fogo que realizou o disparo que atingiu a médica.