Argentina afirma que vai analisar pedidos de refúgio caso a caso sobre procurados pelos ataques do 8/1

O porta-voz do governo argentino, Manuel Adorni, afirmou nesta segunda-feira (10) que os pedidos de refúgio feitos por foragidos dos ataques às sedes dos Três Poderes do Brasil em 8 de janeiro do ano passado serão avaliados individualmente e de acordo com a lei.


Em resposta a questionamentos da CNN durante uma coletiva de imprensa na sede do governo, Adorni declarou: “Se efetivamente houver criminosos na Argentina, o caminho legal correspondente será seguido”.

A Polícia Federal brasileira confirmou à CNN que pelo menos 48 foragidos do evento de janeiro estariam na Argentina, mas autoridades suspeitam que mais condenados possam ter fugido para o país vizinho.

O porta-voz da Casa Rosada, sede do governo argentino, explicou que a legalidade e a factibilidade dos pedidos de refúgio serão avaliadas pela Comissão Nacional de Refugiados (Conare) do país, caso a caso. Ele ressaltou que a decisão da Conare é independente da Casa Rosada e envolve representantes dos ministérios do Interior, das Relações Exteriores, além de organizações como o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados e ONGs.

Adorni enfatizou que a decisão está sujeita a condições específicas e que a Argentina seguirá as leis e normas internacionais de segurança. Quanto à solicitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Argentina informe se 143 condenados pelos atos estão no país, o porta-voz reiterou o compromisso com o cumprimento da legislação.

No entanto, quando questionado sobre o monitoramento dos brasileiros procurados pela polícia brasileira pelas forças de segurança locais, Adorni não forneceu uma resposta direta.

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