O primeiro tenente Osmar Crivelatti, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não vai depor na sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de Janeiro desta terça-feira (19/9). O militar foi coordenador administrativo da Ajudância de Ordens da Presidência da República, sob chefia do tenente-coronel Mauro Cid.
O depoimento de Crivellati estava marcado para começar às 9h, mas por volta das 8h30, a defesa do tenente informou à mesa diretora que ele não compareceria.
Osmar Crivelatti foi alvo da Polícia Federal (PF) em agosto, na mesma operação em que também são investigados Mauro Cid, o general da reserva Mauro Lorena Cid e o advogado Frederico Wassef. Todos são suspeitos de envolvimento na tentativa de comercialização ilegal de joias recebidas por Bolsonaro enquanto estava na Presidência da República.
Na tarde de segunda (18/9), o Supremo Tribunal Federal (STF) acatou o pedido da defesa do primeiro-tenente para que ele não fosse obrigado a depor. No entanto, caso comparecesse, a decisão do ministro André Mendonça também assegura ao militar o direito ao silêncio, a assistência de um advogado, não se comprometer a dizer a verdade e não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores.
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