Ativista brasileiro de barco de Greta Thunberg está com sarna

Nesta quinta-feira (19), o ativista brasileiro Thiago Ávila revelou que está com sarna. Ele se manifestou por meio das redes sociais.

Em um vídeo, Ávila mostra manchas. Na legenda, ele afirma que contraiu o problema “em uma masmorra israelense após ser sequestrado”.


– Eu peguei sarna em uma masmorra israelense após ser sequestrado junto com 11 ativistas a bordo do Madleen, na missão da Gaza Freedom Flotilla, para romper o cerco e criar um corredor humanitário para impedir a fome do povo palestino em Gaza. Precisei compartilhar isso para que, se você esteve em contato comigo, examine sua pele e se cuide, mas é importante não esquecer que isso não é nada comparado ao que estão fazendo em Gaza ou aos 10 mil palestinos que estão agora em calabouços israelenses, sendo que mais de 400 deles são crianças – destacou.

Thiago, de 38 anos, faz parte da organização internacional Freedom Flotilla Coalition (FFC) e é considerado um dos principais militantes anti-Israel do Brasil.

O ativista possui uma relação próxima com o Hezbollah desde os 19 anos, e chegou a estar presente – a convite da própria organização terrorista libanesa – no funeral do líder do grupo, Hassan Nasrallah, em fevereiro deste ano. Ele também foi até o local onde Nasrallah morreu, nos arredores de Beirute, a fim de prestar homenagem ao líder extremista.

Além disso, em junho de 2024, Thiago participou da homenagem ao aniversário de 35 anos da morte do ex-líder supremo iraniano, Ruhollah Khomeini, a convite da Embaixada do Irã em Brasília. Na ocasião, ele chegou a discursar no evento, intitulado International Summit on Gaza.

No Brasil, Thiago concorreu às eleições para deputado federal em 2022, por meio do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), mas não se elegeu. Ele é formado em Propaganda e Publicidade pelo Instituto de Educação Superior de Brasília. Também ministra um curso de cinco aulas em vídeo, no qual alega apresentar “elementos fundamentais” sobre o que “de fato acontece na Palestina”.

A bordo da embarcação Madleen, o brasileiro afirmava que queria ir até Gaza a fim de levar ajuda humanitária aos palestinos.

Essa não é a primeira vez que Ávila tenta chegar a Gaza. Em maio, ele também fez parte de outra iniciativa da FFC para chegar ao local de barco, mas a embarcação teve o casco atingido por drones próximo à costa de Malta.

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