Avião apreendido em operação não é mais de Gusttavo Lima

A aeronave prefixo PR-TEN, que foi apreendida nesta quarta-feira (4), em Jundiaí (SP), durante uma operação policial que mira uma organização criminosa que teria movimentado recursos bilionários provenientes de jogos ilegais, não é mais da empresa do cantor Gusttavo Lima. A informação foi repassada pelo advogado do artista, Cláudio Bessas.


Ao portal G1, Bessas disse que a aeronave foi vendida por meio de contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), para a empresa J.M.J Participações. No site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a empresa de Gusttavo, a Balada Eventos e Produções LTDA., ainda consta como proprietária, mas a J.M.J é a operadora.

– Portanto, a empresa J.M.J é a proprietária e está registrada no RAB da ANAC como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão – esclareceu o advogado.

O avião, de modelo Cessna Citation 560XLS, foi apreendido pelos agentes da Polícia Civil de São Paulo enquanto passava por manutenção no Aeroporto de Jundiaí. Não foram informados detalhes sobre qual seria a relação da aeronave com o esquema investigado.

Batizada de Integration, a operação tem como alvo uma organização criminosa que teria movimentado cerca de R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais. A ação conjunta é feita pelas forças policiais de São Paulo, Pernambuco, Paraná, Paraíba e Goiás. Durante a ação, a influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi presa.

A Polícia Civil de São Paulo divulgou que além da apreensão do avião, um carro de luxo foi apreendido na mansão de Deolane, em um condomínio de alto padrão em Barueri (SP), além do sequestro de bens e bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões dos investigados.

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