Nesta quarta-feira (2), a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aterrissou em Brasília às 10h12, após enfrentar problemas técnicos com a aeronave presidencial logo após a decolagem do Aeroporto Internacional Felipe Ángeles, na Cidade do México. De acordo com membros do governo, a aeronave apresentou uma redução na potência do motor, exigindo uma série de procedimentos de segurança.
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou o incidente, mas não forneceu detalhes sobre a natureza do problema. Em comunicado, a FAB afirmou que os pilotos seguiram os protocolos de segurança, aguardando o consumo necessário de combustível para garantir um pouso seguro de volta ao aeroporto da capital mexicana.
A situação resultou em uma longa espera, totalizando quase 17 horas desde a primeira decolagem, programada para às 17h30 de terça-feira (2), no horário de Brasília. Este tempo é consideravelmente maior do que as 13 horas previstas para um voo comercial com escalas ou as 10 horas em um voo executivo.
Após a decolagem inicial, a aeronave presidencial passou quase cinco horas sobrevoando a área do aeroporto para que os pilotos pudessem perder combustível e realizar um pouso seguro no mesmo terminal. O avião finalmente aterrissou na Cidade do México às 22h16, no horário de Brasília.
A tripulação e os passageiros, incluindo Lula e a primeira-dama, Janja, foram transferidos para um avião reserva da FAB, utilizado pelo “Escalão Avançado” (Escav), responsável pela organização das viagens presidenciais. Além de Janja, estavam na comitiva o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues; e o economista Gabriel Galípolo, indicado à presidência do Banco Central (BC).
O segundo avião decolou pouco após as 23h30 (horário de Brasília), com previsão de uma escala no Panamá e uma viagem de aproximadamente dez horas até Brasília.
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