Um avião militar do modelo An-22 caiu nesta terça-feira, 9, na região de Ivanovo, a cerca de 260 quilômetros de Moscou. Ao todo, sete pessoas estavam a bordo, segundo informações divulgadas por agências estatais russas com base no Ministério da Defesa.
A aeronave realizava um voo de teste depois de passar por manutenção. O acidente ocorreu sobre um reservatório conhecido como Uvod, uma área desabitada. Equipes de emergência localizaram destroços do avião na água.
Até a última atualização, não havia confirmação oficial sobre mortos nem feridos. O regime russo enviou uma equipe de busca e resgate ao local, além de uma comissão das Forças Aeroespaciais para investigar a causa da queda.
O Antonov An-22 é um avião de transporte militar projetado na década de 1960, ainda durante a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. É considerado o maior turboélice produzido em série no mundo. Foi desenvolvido para transportar cargas pesadas e volumosas, como tanques, helicópteros, aviões de combate e tropas.
Apesar das sanções internacionais, a Rússia continua utilizando modelos da era soviética para fins militares e comerciais, por meio de reparos técnicos e adaptações.
Histórico de acidentes agrava cenário da aviação na Rússia
Em julho deste ano, um avião com 49 passageiros caiu em uma área de floresta densa no Extremo Oriente da Rússia. O acidente ocorreu próximo à cidade de Tynda, na região de Amur, e mobilizou autoridades locais.
O Ministério Público de Transportes do Extremo Oriente informou que o acidente aconteceu a 15 quilômetros ao sul de Tynda, durante uma segunda tentativa de pouso. Em seguida, a aeronave perdeu contato com a torre.
Segundo o governador Vasili Orlov, o avião fazia a rota entre Blagoveshchensk e Tynda. Ele desapareceu dos radares pouco antes da queda. A região, com baixa densidade populacional, depende do transporte aéreo para cobrir grandes distâncias.