A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro recorreu da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que negou a eles o acesso ao depoimento de Mauro Cid à Polícia Federal (PF).
O ex-presidente quer acessas o inquérito que apura a venda ilegal de joias recebidas por comitivas do Governo Bolsonaro durante viagens oficiais.
O acesso da defesa ao depoimento do ex-ajudante de ordens já foi negado por causa do acordo de delação premiada celebrado por Cid com a PF e homologado por Moraes no sábado (09).
Em recurso apresentado ao STF, a defesa de Bolsonaro argumentou que o acesso à integra da investigação é necessário para garantir o direito à ampla defesa e ao contraditório, afirmando que o sigilo dos termos da colaboração premiada “não pode se estender aos depoimentos prestados antes da celebração do pacto colaborativo”.
O depoimento de Cid e dos demais investigados no caso das joias aconteceu em 31 de agosto, e o tenente-coronel firmou a deleção em 9 de setembro.
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